sexta-feira, 23 de abril de 2010

MINI RÚCULA ORGÂNICA

A mini rúcula é cultivada com sementes orgânicas, depois lavada, selecionada manualmente e embalada dentro de um rigoroso padrão de qualidade.
Quando não são encontradas as sementes orgânicas, os produtores utilizam as sementes não tratadas, o que resulta em folhas pequenas (mini rúcula) sem qualquer tipo de resíduo que possa prejudicar a saúde do consumidor. A mini rúcula é cultivada em uma estufa especial sem qualquer defensivo, onde proporciona melhor acompanhamento do crescimento da hortaliça, evitando que as folhas não variem de tamanho devido à umidade e o calor.
O tempo do cultivo da mini rúcula é de aproximadamente 10 (dez) dias, chegando ao seu ponto ideal. O cuidado com o seu cultivo começam desde a seleção das sementes, e após o crescimento até o seu corte é feito com tesoura devidamente higienizada, em seguida passa pela primeira lavagem e depois passa pela sala de higienização para retirar algumas sementes que às vezes ficam presas nas folhas, e por último a terceira lavagem passando por uma etapa de limpeza. Feito este processo a mini rúcula é centrifugada para retirar a umidade e depois espalhada por uma mesa onde passa pelo último processo de limpeza, e em seguida é pesada e colocada em caixinhas onde estarão prontas para ser entregues ao consumo.
Bonita, higienizada a mini rúcula está pronta para agregar a sua salada um toque especial de uma boa alimentação. Fica a sugestão de uma receita rápida e saudável para aquecer o seu frio. Lembrando que todos os ingredientes são orgânicos.

SOPA DE RÚCULA
INGREDIENTES
- 2 xícaras de folhas de rúcula
- ½ quilo de batata inglesa
- ½ quilo de alho-poró
- 8 xícaras de água ou caldo de galinha, de preferência, feito em casa
- sal e pimenta do reino
- ½ xícara de creme de leite fresco (opcional)
MODO DE PREPARO
Lave e seque as folhas de rúcula. Reserve.
Descasque e pique as batatas.
Lave os alho-poró cuidadosamente, utilizando apenas a parte branca. Corte-os em fatias finas.
Numa panela, junte as fatias do alho-poró, as batatas em pedaços e a água ou caldo de galinha. Tempere com 1 colher de sopa de sal.
Deixe cozinhar por 25 minutos ou até que os legumes estejam macios.
Adicione as folhas de rúcula e deixe cozinhar por mais 10 minutos.
Bata a sopa no liquidificador. Retifique o tempero, reaqueça e sirva.
Acrescente o creme de leite, se desejar.
Serve 4 a 6 pessoas.

Fonte:http://www.sitiodomoinho.com/jornal/Powervoice/DefaultNewsShow.asp?Editoria=25&Noticia=137&utm_source=site&utm_medium=banner&utm_content=banner+site&utm_campaign=MiniRucula

Um comentário:

  1. O grupo ainda necessita cuidar mais da edição do texto, mas como sempre trouxe uma reportagem interessante para o blog. Parabéns! NOTA MÁXIMA!

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Produtos Orgânicos X Produtos Convencionais

Há alguns anos no Brasil e no mundo uma nova onda de alimentos ditos como mais saudáveis vem ganhando espaço na mesa do consumidor. Dados divulgados pelo IBGE mostram que os produtos orgânicos já reúnem 90 estabelecimentos, o que representa 2% do total da oferta no Brasil (Revista Veja, 2010).

Mas afinal de contas o que diferencia um produto orgânico do produto convencional? O que faz com que um alimento seja considerado orgânico?

De acordo com o artigo publicado na revista Veja em 26 de janeiro de 2009 por Geraldo Medeiros, “os alimentos orgânicos não são produzidos com o uso de pesticidas convencionais nem fertilizantes químicos. Devem ser livres de contaminação de dejetos humanos e do "lixo" industrial. Não podem ser produzidos com o uso de aditivos químicos para realçar cor, sabor, formato ou aroma.”
A partir dessa declaração pode-se dizer que todo produto orgânico provém de um cultivo natural, sem interferência química em seus processos. E, embora as frutas, verduras e legumes sejam os alimentos orgânicos mais conhecidos e consumidos, as carnes também podem fazer parte dessa categoria. Para isso, os animais destinados ao abate, não podem receber tratamento com o uso de antibióticos ou hormônios para elevação do peso.
Com relação ao valor nutricional dos alimentos, os orgânicos apresentam valores maiores se comparados com os convencionais. “Em 2007, um gigantesco estudo realizado nos Estados Unidos concluiu que alimentos orgânicos contêm cerca de 40% a mais de antioxidantes do que os cultivados de forma tradicional. O valor nutricional das frutas, por exemplo, incluiu maior concentração de frutose (o que deixou as frutas mais doces), de vitamina C e de potássio - e, mais importante, ausência de contaminação de herbicidas e pesticidas.” (Revista Veja, 2009).

Mas, se os produtos orgânicos apresentam tantas vantagens assim, porque o seu cultivo ainda é realizado em pequenas propriedades, em baixa escala?

Embora a produção orgânica não agrida o meio ambiente, utilize menos energia (entre outras vantagens), o seu cultivo gera uma produção cerca de 20% menor, dependo do produto até 50% menor que a produção convencional. Além disso, o custo é maior, considerando alguns fatores como produto, área cultivada e mão-de-obra, o custo do orgânico pode ser de 10% a 40% maior,o que faz com que o produto chegue ao consumidor final com preços mais elevados.

Como o consumidor se certifica da qualidade orgânica do produto que está no mercado?

De acordo com a legislação brasileira, “para estar regular no mercado, os produtos orgânicos têm que ser certificados por um Organismo de Avaliação da Conformidade Orgânica credenciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Esses organismos são parte do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica – SisOrg, que contempla dois mecanismos de controle: a Certificação por Auditoria e os Sistemas Participativos de Garantia.”
Apenas para a agricultura familiar, a legislação abriu uma exceção à obrigatoriedade das certificações e os produtores podem ser vendidos diretamente aos consumidores, no entanto precisam estar vinculados a uma Organização de Controle Social – OCS.
Ao consumir produtos orgânicos, o consumidor está contribuindo para o desenvolvimento sustentável e para a preservação de ecossistemas mais equilibrados, uma vez que este tipo de produção prioriza o uso responsável de recursos naturais.


Todas as informações e dados estatísticos estão disponíveis em:

Revista Veja: http://veja.abril.com.br/blog/nutricao-homo-obesus/sem-categoria/as-vantagens-dos-alimentos-organicos/
Revista Veja: http://veja.abril.com.br/agencias/ae/economia/detail/2010-02-08-898586.shtml
Ministério da Agricultura: http://www.prefiraorganicos.com.br/agrorganica/oqueeagricultura.aspx

Quinta-feira, 4 de março de 2010