quinta-feira, 18 de março de 2010

Agave Orgânico: o adoçante 100% natural

Não é de hoje que a população brasileira vem buscando aprimorar uma alimentação saudável no seu dia a dia.

A boa notícia é que, além de vários produtos orgânicos disponíveis no mercado, acaba de chegar ao Brasil o Agave Endul, que é produto natural substituto do açúcar. O Agave é usado na fabricação do xarope agave, mais conhecido como Agave Azul, uma especialidade do México.

O Agave pode ser usado para adoçar qualquer alimento, pois o seu sabor é neutro e não altera o sabor dos alimentos, os diabéticos por sua vez podem consumir o Agave porque ele contém baixo índice glicêmico e apenas 3,3 calorias por grama.

Conforme pesquisa o Agave Endul possui alto conteúdo de frutose que chega a ser 1,3 vezes maior em comparação com o açúcar comum, no caso a sacarose. Sua composição é rica em potássio, ferro, cálcio e magnésio. (www.sitiodomoinho.com.br)

Se tratando de qualidade de vida, percebe-se que o adoçante favorece a saúde de todo ser humano principalmente dos diabéticos, por se tratar de um produto orgânico. É por isso que os produtores orgânicos tendem a ganhar mais espaço no mercado.


Fonte: http://www.sitiodomoinho.com/jornal/Powervoice/DefaultNewsShow.asp?Editoria=25&Noticia=128&utm_source=site&utm_medium=banner&utm_content=banner+site&utm_campaign=Agave

Um comentário:

Produtos Orgânicos X Produtos Convencionais

Há alguns anos no Brasil e no mundo uma nova onda de alimentos ditos como mais saudáveis vem ganhando espaço na mesa do consumidor. Dados divulgados pelo IBGE mostram que os produtos orgânicos já reúnem 90 estabelecimentos, o que representa 2% do total da oferta no Brasil (Revista Veja, 2010).

Mas afinal de contas o que diferencia um produto orgânico do produto convencional? O que faz com que um alimento seja considerado orgânico?

De acordo com o artigo publicado na revista Veja em 26 de janeiro de 2009 por Geraldo Medeiros, “os alimentos orgânicos não são produzidos com o uso de pesticidas convencionais nem fertilizantes químicos. Devem ser livres de contaminação de dejetos humanos e do "lixo" industrial. Não podem ser produzidos com o uso de aditivos químicos para realçar cor, sabor, formato ou aroma.”
A partir dessa declaração pode-se dizer que todo produto orgânico provém de um cultivo natural, sem interferência química em seus processos. E, embora as frutas, verduras e legumes sejam os alimentos orgânicos mais conhecidos e consumidos, as carnes também podem fazer parte dessa categoria. Para isso, os animais destinados ao abate, não podem receber tratamento com o uso de antibióticos ou hormônios para elevação do peso.
Com relação ao valor nutricional dos alimentos, os orgânicos apresentam valores maiores se comparados com os convencionais. “Em 2007, um gigantesco estudo realizado nos Estados Unidos concluiu que alimentos orgânicos contêm cerca de 40% a mais de antioxidantes do que os cultivados de forma tradicional. O valor nutricional das frutas, por exemplo, incluiu maior concentração de frutose (o que deixou as frutas mais doces), de vitamina C e de potássio - e, mais importante, ausência de contaminação de herbicidas e pesticidas.” (Revista Veja, 2009).

Mas, se os produtos orgânicos apresentam tantas vantagens assim, porque o seu cultivo ainda é realizado em pequenas propriedades, em baixa escala?

Embora a produção orgânica não agrida o meio ambiente, utilize menos energia (entre outras vantagens), o seu cultivo gera uma produção cerca de 20% menor, dependo do produto até 50% menor que a produção convencional. Além disso, o custo é maior, considerando alguns fatores como produto, área cultivada e mão-de-obra, o custo do orgânico pode ser de 10% a 40% maior,o que faz com que o produto chegue ao consumidor final com preços mais elevados.

Como o consumidor se certifica da qualidade orgânica do produto que está no mercado?

De acordo com a legislação brasileira, “para estar regular no mercado, os produtos orgânicos têm que ser certificados por um Organismo de Avaliação da Conformidade Orgânica credenciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Esses organismos são parte do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica – SisOrg, que contempla dois mecanismos de controle: a Certificação por Auditoria e os Sistemas Participativos de Garantia.”
Apenas para a agricultura familiar, a legislação abriu uma exceção à obrigatoriedade das certificações e os produtores podem ser vendidos diretamente aos consumidores, no entanto precisam estar vinculados a uma Organização de Controle Social – OCS.
Ao consumir produtos orgânicos, o consumidor está contribuindo para o desenvolvimento sustentável e para a preservação de ecossistemas mais equilibrados, uma vez que este tipo de produção prioriza o uso responsável de recursos naturais.


Todas as informações e dados estatísticos estão disponíveis em:

Revista Veja: http://veja.abril.com.br/blog/nutricao-homo-obesus/sem-categoria/as-vantagens-dos-alimentos-organicos/
Revista Veja: http://veja.abril.com.br/agencias/ae/economia/detail/2010-02-08-898586.shtml
Ministério da Agricultura: http://www.prefiraorganicos.com.br/agrorganica/oqueeagricultura.aspx

Quinta-feira, 4 de março de 2010